sábado, 15 de setembro de 2007

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Receitas (Publique aqui sua receita preferida)

BOLO DE BANANA

6 bananas
3 ovos (claras em neve)
3 xic. de (chá) de açucar
2 xic. de (chá) de farinha de rosca
1 xic. de (chá) de óleo
1 colher de (sobremesa) fermento

PREPARO: Bater as gemas, o açucar e o óleo. Juntar as bananas amassadas com o garfo, misturar bem. Juntar a farinha de rosca e o fermento e bater bem. Colocar as claras em neve misturando bem.
Despejar em forma untada e levar ao forno quente. Após assar, polvilhar com açucar e canela.

sábado, 8 de setembro de 2007

Textos sobre saúde e bem estar - mês de outubro



Treinamento respiratório melhora a memória e a qualidade de vida do idoso.




O simples hábito de respirar corretamente pode nos garantir umas lembranças a mais depois de velhos. A descoberta inédita foi feita pela professora Marisa Pereira Gonçalves, autora da tese de doutorado Influência de um programa de treinamento muscular respiratório no desempenho cognitivo e na qualidade de vida do idoso. O trabalho, orientado pelo professor Carlos Alberto Bezerra Tomaz, foi defendido em junho de 2007, no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB).
Marisa investigou a influência de um programa de treinamento na melhoria da qualidade de vida do idoso. A pesquisadora selecionou 32 voluntários da região de Santa Maria, cidade do DF, e submeteu metade deles ao programa durante três meses. Ao final dos testes, o grupo que exercitou os músculos respiratórios registrou queda em níveis de depressão e ansiedade e aumento da memória episódica e da qualidade de vida.
O treinamento consistia em exercícios com halteres, direcionados para os membros superiores. Marisa também utilizou um equipamento chamando Threshold (que serve para fortalecer a força muscular inspiratória e expiratória). O indivíduo usava o aparelho para inspirar e soprar. A resistência interna do Threshold ajuda a melhorar a força respiratória de quem o utiliza.
Segundo a pesquisadora, seu trabalho é o primeiro a associar o teste de memória emocional (relativa à lembrança de conteúdos emocionais e neutros) com a prática de um treinamento muscular respiratório. Em um dos testes utilizados para avaliar a efetividade do programa de treinamento, exibia-se um filme para os voluntários. A intenção era saber se eles conseguiam lembrar mais da história depois dos exercícios. A metade do grupo (16 pessoas) que assistiu ao vídeo depois de fazer os exercícios se lembrou de mais detalhes da história do que a outra metade que apenas viu o filme.


Plasticidade
O grupo que assistiu à exibição depois do treinamento conseguiu lembrar não apenas da história, mas de detalhes visuais, como a presença de uma árvore em cena, ou a cor do sapato de um personagem. "Esse tipo de exercício produz vários benefícios para o cérebro, e pode desenvolver mudanças na plasticidade cerebral", analisa Marisa.
Plasticidade cerebral é a capacidade de o organismo alterar estrutural e funcionalmente suas sinapses (conexões entre os neurônios). É um processo de adaptação para suprir áreas danificadas do sistema nervoso. Uma das sugestões de Marisa é que os programas de treinamento muscular respiratório talvez possam ser úteis, também, no tratamento de doenças cerebrais que causam demência, como o mal de Alzheimer. Isso porque uma boa respiração favorece a oxigenação do cérebro.
Os idosos que participaram da pesquisa eram "sedentários, normotensos (sem problemas de pressão arterial) e
saudáveis. Não tinham nenhuma deficiência cognitiva, patologias pulmonares ou cardiovasculares prévias e estavam aptos à prática de atividade física", descreve a pesquisadora na tese. Os participantes, de ambos os sexos, tinham idades entre 60 e 78 anos.
Além de beneficiar a memória, os exercícios diminuíram os sinais de depressão e ansiedade, aumentaram a vitalidade e a
saúde mental, e melhoraram aspectos sociais e emocionais dos idosos.



Músculos
Uma avaliação prévia do grupo tinha mostrado à pesquisadora que a força muscular respiratória dos idosos estava diminuída. "A maioria das pessoas respira superficialmente", comenta Marisa. "Não utilizam a musculatura de forma adequada, e a mesma vai enfraquecendo, diminuindo a performance", explica. Segundo Marisa, é errado encolher a barriga durante a inspiração (respiração denominada "paradoxal"). Ela comenta, ainda, que é muito
saudável preocupar-se em realizar respirações profundas de forma rotineira, além de praticar atividades físicas, colaborando para a melhora da própria condição respiratória.
Como a maioria das pessoas não tem o costume de cuidar da respiração, é comum chegar à terceira idade com a musculatura respiratória debilitada. Somando-se a isso, Marisa diz que os próprios declínios fisiológicos que acometem o sistema respiratório, decorrentes do envelhecimento e de hábitos de vida dos idosos (como o fumo), colaboram para tal debilidade.




Texto: Apoena PinheiroFonte: UnB Agência





Queda é a principal causa de traumas entre idosos.

Uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto (EERP) mostra que a maioria dos traumas sofridos por idosos é decorrente de quedas. De acordo com o estudo, 62% dos traumas ocorreram em conseqüência de quedas, 25,6% de acidentes de trânsito, especialmente os atropelamentos, e em terceiro lugar, de agressões físicas ou violência, como ferimentos por arma de fogo. "Essas porcentagens revelam que nossa sociedade não se preocupa muito com a saúde do idoso. Grande parte dos eventos que ocasionaram os traumas poderia ser evitada se houvesse respeito e cuidados especiais com essa população", afirma a enfermeira Damares Tomasin Biazin.
Segundo a pesquisadora, que defendeu sua tese de doutorado na EERP, até mesmo os idosos mais jovens, ao sofrerem um trauma, dependendo da gravidade, podem perder a vida ou ter a sua capacidade funcional comprometida, mesmo seis meses após a ocorrência do acidente. O estudo envolveu 121 idosos, de 60 a 74 anos, considerados assim idosos jovens, residentes em Londrina e Região Metropolitana, que sofreram algum trauma e necessitaram de internação hospitalar. O objetivo era analisar a capacidade funcional do idoso antes do trauma e depois de seis meses da alta hospitalar.
Por intermédio de um questionário aplicado nos idosos e em seus cuidadores, Damares detectou o perfil social, estilo de vida e problema de saúde do idoso. Já o segundo instrumento utilizado, uma medida de escala, avaliou a capacidade da pessoa quanto aos aspectos motor e cognitivo/social, e o nível de ajuda necessária para a realização de atividades antes e depois do trauma.
Responsabilidade feminina
Como conseqüência ao trauma, os idosos tiveram de uma a três lesões, sendo que a maioria dos homens apresentou traumatismos nos membros inferiores, seguidos por outros nos membros superiores. Nas mulheres, houve predominância de luxações, entorses e distensões. Após o trauma, 31,4% necessitaram de cuidadores. Esses eram na maioria mulheres, esposa, irmã, ou filha do idoso, predominantemente casada, com idade entre 61 a 70 anos, sem remuneração pelo trabalho, sem outra atividade e com moradia junto ao idoso.
O trauma foi fatal para 11 idosos, os quais eram totalmente independentes antes do mesmo. "Para os 110 idosos que sobreviveram, as conseqüências que o trauma causou em suas vidas, para atividades rotineiras da vida diária como andar, comer, tomar banho, usar o banheiro, pentear os cabelos, vestir-se e outras, foram maiores na capacidade de o idoso em andar e cuidar de sua higiene, mesmo seis meses depois de sua alta hospitalar", conta Damares. Além disso, ela observou que o risco do trauma, mesmo após seis meses do acidente, não deixa de ser grande também entre os idosos mais jovens.
A pesquisadora afirma que a queda, a principal causa de trauma, "pode ser evitada, desde que a equipe de saúde e a família estejam atentas aos fatores que a predispõem para assim estabelecerem estratégias de prevenção". Esses fatores são tanto aqueles próprios do processo de envelhecimento, tais como dificuldades de locomoção e equilíbrio, como também aqueles decorrentes do ambiente em que o idoso vive (piso escorregadio, presença de tapetes, escadas, entre outros).
Texto: Vanessa Portes


Fonte: Agência USP





Pesquisa constata ganhos à saúde, em idosas, derivados da prática de exercícios.

Exercícios físicos regulares e a prática de esportes de alta intensidade são fatores que melhoram a qualidade de vida e diminuem os sintomas de depressão entre mulheres com mais de 60 anos. É isso que indica um estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
A iniciativa da pesquisa surgiu da "discussão sobre a prática de exercícios de alta performace em mulheres idosas e suas possíveis repercussões sobre a qualidade de vida em seus múltiplos aspectos", garante um dos responsáveis pelo estudo, Luiz Eugênio Garcez-Leme. Segundo ele, essa faixa etária foi utilizada pelo fato de as mulheres com mais de 60 anos serem parte da atenção específica da geriatria, e também por ser um grupo que pratica poucos exercícios, ainda mais como o que foi avaliado.
O estudo traçou quadros comparativos entre idosas praticantes da São Silvestre e mulheres saudáveis, mas sedentárias. Com isso, bucou-se verificar os ganhos trazidos pela atividade física ao quadro de saúde.
O Departamento de Ortopedia e Traumatologia e o Departamento de Clínica Médica (Disciplina de Geriatria) da FMUSP mantêm um grupo de Ortogeriatria, que corresponde ao estudo dos aspetos do envelhecimento do aparelho locomotor. Nesta linha incluem-se linhas de pesquisa como a de atividade física e envelhecimento, pré e pós-operatório em ortopedia em idosos, acidentes e riscos de traumas em idosos, modelo de assistência diferenciada para idosos com afecções do aparelho locomotor, entre outras.
Bons indicadores
Garcez-Leme explica que, em relação ao estado geral de saúde, comprovou-se que as atletas são superiores às sedentárias. Para chegar a essa conclusão foi utilizado um instrumento internacional de análise de qualidade de vida (SF36), onde foi verificado uma capacidade funcional superior nas atletas.
Foi detectado também que as atletas têm mais energia e menos fadiga. Também houve diferença significativa entre as atletas e as sedentárias nos quesitos aspecto emocional e
saúde mental. "Comprovou-se que as atletas tem menos respostas depressivas que as sedentárias. Não houve diferença estatisticamente importante entre os grupos estudados quanto ao aspecto físico, ao aspecto social e à atividade sexual", garante o pesquisador.
Riscos
Apesar dos riscos da prática esportiva não terem aparecido no estudo, Garcez-Leme garante que eles existem. "Sempre há o risco de lesões ósseas e musculares por estresse e o risco de complicações circulatórias em atletas que não se submetam a avaliação médica periódica" diz. O pesquisador ainda alerta: "no caso dos esportes de rua deve-se considerar ainda o risco de acidentes".
Entretanto, essess riscos podem ser minimizados e até evitados. O pesquisador afirma que para isso é necessário que as atletas de qualquer idade - mas principalmente as idosas - estejam sob acompanhamento profissional, seja em termos de avaliação médica, seja em termos de treinamento dirigido. É ainda necessária para as participantes de esporte de rua uma adequada estruturação de suporte local para que se evitem acidentes.
Avaliação dos resultados
Garcez-Leme adverte que não se podem tomar conclusões definitivas unicamente com base nessa pesquisa. "É importante que tenhamos em conta que se trata de um resultado inicial e necessariamente frágil, uma vez que o número de atletas estudado foi pequeno (16) e que as conclusões baseiam-se em uma prova específica e isolada (Corrida de São Silvestre)", explica. Ele garante ainda que torna-se necessário o desenvolvimento de estudos maiores e mais estruturados para conclusões mais sólidas.
"O estudo nos mostrou que a atividade física, mesmo a de alta performance, pode ser benéfica para a qualidade de vida de mulheres idosas. A pesquisa em si não acrescentou qualquer risco às participantes, além dos riscos inerentes à atividade esportiva", finaliza o pesquisador.
Texto: Veronica Oliveira


Fonte: USP Online